domingo, 17 de junho de 2007

Não buzine que se está a cantar o fado.


A ideia de entretenimento omnipresente é muito boa. Em tempos havia um restaurante de comida italiana em frente à Assembléia da República no qual os empregados eram todos cantores de ópera, e entre goles e garfadas os clientes iam ouvindo umas árias. Eram jantares maravilhosos, tudo ficava mais saboroso.
Aplicar esta ideia ao espaço público também é maravilhoso. Acabo de saber pelo telejornal da Sic que até o dia 1 de Julho, todas as Quintas e Domingos, às 16 e às 19hs, há espectáculos de fado dentro da Carreira nº 28, uma das rotas emblemáticas de eléctricos ("bondes", Bras.) que atravessam o centro de Lisboa. Os cantores viajam misturados com os passageiros.
A iniciativa a meu ver é óptima. Deveria haver mais.
Uma coisa é certa, a habitual reclamação de falta de público cairia por terra.

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