segunda-feira, 30 de abril de 2007

20 anos depois, nesta Quarta (02 de Maio) em São Carlos.


"L'Italiana in Algeri", de Rossini, volta a São Carlos. A montagem é uma co-produção do Festival International d'Art Lyrique d'Aix-en-Provence e do Grand Théâtre do Luxemburgo que, entre outras, tem a virtude de trazer novamente à Lisboa a inesquecível mezzo-soprano norte-americana Kate Aldrich, a quem já tivemos o prazer de ouvir em São Carlos no ano passado, na montagem de "Il Barbiere di Siviglia". Portanto, é a não perder.

Lembranças de Primavera.


Foto: "Bee", gato de Alicia Paulson.

Lembra-se da série de TV "Os Waltons"? O quotidiano de uma família do interior dos E.U.A. durante os Anos 30? Recorda-se da decoração da casa em que viviam? Para quem viu a série, a evocação daquele lar aconchegante e autêntico da província, é inesquecível.
Nem toda a gente gosta desse "old-fashioned country style". Há coisas bonitas, outras são absolutamente kitsch. Para quem gosta, vale à pena conhecer o site da designer norte-americana Alicia Paulson (carregue no título acima). Ela encarnou completamente este espírito, e, além de criar e fabricar com as próprias mãos a sua linha de produtos que inclui sacolas, acessórios, roupas em crochet, Alicia mantém um muito belo blog, onde entre dicas de decoração e receitas de cozinha, expõe as suas ideias ilustradas por belíssimas fotos.
Mas porque é que eu me lembrei disso?
É a Primavera.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Vernon Howard, escritor.


"Você só é bem sucedido na vida quando tudo o que realmente quer é aquilo de que realmente necessita".
A revista americana Comportamento Humano afirmou que Vernon Howard é provavelmente o escritor mais esclarecido sobre o ser humano.

Steve Jobs entrevistado pela revista Rolling Stone: carregue aqui.


Steve Jobs (1955-) aos 30 anos, logo após o lançamento da Apple.
O que pensa o visionário que criou a Apple, acerca da revolução que está a fazer na indústria da música.

sábado, 21 de abril de 2007

Outras Mecas.


Não era nada mal se a sua marca fosse vista assim pelos clientes, não?
Na foto, o web designer londrino Rick Abel, numa visita ao quartel general da Apple, em Cupertino, Califórnia. Rick mantém um blog que versa principalmente sobre música techno. Os interessados podem visitá-lo ao carregar no título acima.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Are you ready to jump?


Sim, o assunto deste blog é comunicação, mas vamos fazer uma pausa para descontração. Sugiro que pare tudo o que esteja a fazer durante 3 minutos e vinte e três segundos e que veja este filme fabuloso e letra fabulosa, desta canção da grande mestre da comunicação Madonna. Não é preciso agradecer. Volte sempre.

"Jump" – Madonna

(There's only so much you can learn in one place
The more that I wait, the more time that I waste)

I haven't got much time to waste, it's time to make my way
I'm not afraid of what I'll face, but I'm afraid to stay
I'm going down my own road and I can make it alone
I'll work and I'll fight till I find a place of my own

Are you ready to jump?
Get ready to jump
Don't ever look back, oh baby
Yes, I'm ready to jump
Just take my hands
Get ready to jump

We learned our lesson from the start, my sisters and me
The only thing you can depend on is your family
And life's gonna drop you down like the limbs of a tree
It's ways and it swings and it bends until it makes you see

Are you ready to jump?
Get ready to jump
Don't ever look back, oh baby
Yes, I'm ready to jump
Just take my hands
Get ready to, are you ready?

(There's only so much you can learn in one place
The more that you wait, the more time that you waste)
I'll work and I'll fight till I find a place of my own
It sways and it swings and it bends until you make it your own

I can make it alone
I can make it alone
I can make it alone (My sister and me)
I can make it alone (My sister and me)
I can make it alone
I can make it alone
I can make it alone (My sister and me)
I can make it alone (My sister and me)

Are you ready to jump?
Get ready to jump
Don't ever look back, oh baby
Yes, I'm ready to jump
Just take my hands
Get ready to jump

Are you ready to jump?
Get ready to jump
Don't ever look back, oh baby
Yes, I'm ready to jump
Just take my hands
Get ready to, are you ready?

domingo, 15 de abril de 2007

"Filtro solar"

Para saber a origem deste filme, carregue no título acima. É um belo exemplo de marketing viral, só que de intuito meramente motivacional (a não ser que descubram mais tarde que foi financiado por alguma marca de protetor solar). O filme já é conhecido na Internet, se ainda não viu, veja. Vale à pena.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Não perca: nesta Quinta (12/04/07), às 21h30 na Sala Garibaldi, em Madrid.


Toda a magia e encanto da Música Popular Brasileira, na voz do seu intérprete Pedro Moreno, você pode ouvir e assistir amanhã na Sala Garibaldi (carregue no título para visitar o site), na capital espanhola. Mas se não puder ir, veja este espectáculo no Casino da Figueira no dia 21 deste mês. Após este show, Pedro Moreno embarca para Recife para dar início a produção do seu terceiro CD de originais.
Conheça o trabalho do cantor e compositor no site: http://www.kabana.com.br/pedromoreno/
Pedro Moreno é representado em Portugal pela Above Below desde 2005.
http://salagaribaldi.com

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Os 100 primeiros dias de um Director de Marketing.

Um relatório do "Oxford Strategic Marketing" dá conta de que os primeiros meses na vida de um director de marketing podem ser mesmo intensos, forçados por uma pressão enorme para apresentar resultados. 25 dos mais importantes directores de marketing do Reino Unido concederam entrevistas. Suas experiências resultaram em 8 dilemas que estes profissionais enfrentam - por exemplo, recrutar aliados dentro da corporaçao, resistir à comichão de ter de conquistar 'quick wins' e adaptar a sua experiência pessoal ao novo ambiente corporativo. O relatório completo está em http://www.oxfordsm.com/index_content.html?Section=100days
(ou basta carregar no título deste post).
Citado do Blue Bus (www.bluebus.com.br)

William Shakespeare, escritor (1564-1616).


"Uma rosa continua a ser uma rosa, mesmo que lhe chamemos outra coisa".
Na foto, um exemplar da rosa de nome "William Shakespeare". Trata-se de um tipo de rosa cultivado no Reino Unido.

sábado, 7 de abril de 2007

A mais bela faz 50 anos.


"Porquê?" Ao questionar a razão pela qual uma letra desenhada por um semi-desconhecido designer suíço em 1957 tornou-se um dos mais populares meios de representar as palavras da última metade de século, o realizador Gary Hustwitt teve o motivo para escrever, produzir e dirigir "Helvetica", um documentário independente sobre tipologia, design gráfico e cultura visual global. Em 2007 esta fonte, desenvolvida por Max Miedinger juntamente com Eduard Hoffmann para o "Haas Type Foundry" in Münchenstein, Suíça, faz 50 anos. O filme conta com o depoimento de grandes designers, tais como Herman Zapf e Neville Brody. Para visitar o site do documentário, basta carregar no título deste post.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Descubra as diferenças.


Acima, temos dois exemplos de boa comunicação.

O primeiro cartaz é de um partido apagado do espectro político português que, até a veiculação deste cartaz no centro de Lisboa, quase ninguém sabia que existia. De uma hora para outra, na sequência desta singular peça de comunicação, o partido beneficiou de uma exposição mediática ímpar, com centenas de grps gratuitos em horário nobre, além de notícias em todos os jornais. Apesar de ter sido muito criticado na imprensa, com toda certeza conseguiu fazer a sua mensagem chegar ao nicho eleitoral que determinou como alvo.

O segundo cartaz foi posto ao lado do primeiro e pago pelo próprio bolso pelos "Gatos Fedorentos", os 4 comediantes que protagonizam neste momento um dos programas de maior audiência da TV portuguesa, levado ao ar todos os Domingos à noite pela RTP. O oportunismo político do grupo em conceber e custear a resposta mais acutilante possível ao primeiro cartaz, resposta essa que só eles poderiam dar, é de um brilhantismo que ombreia com os melhores estrategas políticos do mercado. Já na campanha pelo referendo do aborto, a rábula que o grupo de humoristas fez no Youtube dos argumentos de uma das maiores vozes (o comentarista Marcelo Rebelo de Sousa) da campanha do "não", significou uma pedrada no charco que só contribuiu para que o "sim" ganhasse.

A conclusão possível é que, quanto ao PNR, é positivo que a sociedade portuguesa seja plural e democrática a ponto de permitir toda e qualquer manifestação política, seja de extrema direita ou de extrema esquerda. Isso é bom. "Até para a manutenção do status quo", alguns mais maquiavélicos diriam.

A outra certeza é de que há, garantidamente, renovação assegurada no painel de humoristas da TV portuguesa.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Mr. Fish, cartunista.


Na semana passada, correu mundo a notícia de que, numa última história da série, a personagem de banda-desenhada Capitão América fora assassinada com um tiro, tendo caído inerte na escadaria do tribunal do qual saíra.
O genial cartunista Mr. Fish, da Harper's Magazine aproveitou o ensejo e lançou o petardo acima.

Lewis H. Lampam, correspondente da Harper's Magazine.

"As pessoas esperam muito do jornalismo. Não esperam que seja apenas entretenimento. Esperam que seja verdade".

Jerry Lewis, actor.


"No mundo do espectáculo, um actor desfruta mais do fracasso do outro do que do próprio êxito". Citado por Paolo Pinamonti in "Expresso" de 31/03/2007

O anúncio do filme.


Após ver o anúncio, se quiser relembrar "O Mundo a Seus Pés", basta carregar no título deste post. Vale sempre à pena rever.

domingo, 1 de abril de 2007

Pirataria oblige.

O facto: Spiderman 3 estreia a 4 de Maio nos E.U.A., três dias depois da estreia em território chinês.
A razão: impedir que o filme circule ilegalmente em DVD antes de chegar ao circuito comercial.

Spiderman e cultura americana.


Robin-Hood, Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte-Cristo, Scaramouche, Zorro, a lista é infinita. Está no património genético da cultura ocidental o mito do herói mascarado ou uniformizado. Ou nem sempre, basta ser um proscrito que luta com tenacidade e destreza sobre-humana pelos seus ideais e que, faz por cumprir na ficção aquilo a que os outros comuns mortais na maioria das vezes não consegue na realidade: justiça.
Criado pelos novaiorquinos Stan Lee e Steve Ditko em 1960, talvez a maior fonte do sucesso da personagem de banda-desenhada Homem-Aranha seja as suas fraquezas, que o aproxima dos seus fãs, e a capacidade de posteriormente superá-las.
No que toca à série de cinema, muito do seu sucesso se deve à grande fidelidade do guião às histórias vividas pela personagem Homem-Aranha nos "fumetti". No terceiro episódio, a estrear a 4 de Maio nos E.U.A., a sofisticação desta fidelidade vai ao ponto de abordar o período do "fato negro", quando o herói vestiu durante algum tempo uma roupa diferente, que lhe conferia poderes especiais. O novo fato não foi muito do agrado dos fãs, o que ocasionou o retorno ao velho "colant" azul e vermelho.

Ópera e cultura européia.


Teatro Nacional de São Carlos. Aberto em 30 de Julho de 1793 pela Rainha D. Maria I, em substituição da Ópera do Tejo, destruída pelo terremoto de 1755.

Interessante e esclarecedora sobre o personagem é a entrevista ao ex-director artístico do Teatro de São Carlos, o italiano Paolo Pinamonti, feita pelo Expresso de ontem. A conversa revela alguma ingenuidade política de Pinamonti, o que pode explicar o seu despedimento inesperado, levado a cabo por um secretário de estado que foi seu colega no Erasmus. Por outro lado, o músico e filósofo de formação demonstra que percebe de Ópera, o objecto do seu pelouro. Vai aqui um excerto da entrevista (jornalistas Filipe Santos e Luciana Leiderfarb):
E: "Cada vez mais se olha para a cultura como um negócio. Porque é que a ópera não pode ser rentável?"
P: "Por uma lei económica básica. Como é que uma coisa se torna rentável? porque se reduz o tempo de produção. E também porque se reduzem os custos – e temos de reconhecer que boa parte da rentabilidade económica do mundo ocidental depende da exploração, nalguns casos quase escravatura, de outros mundos. Na ópera não há isso. E não é possível reduzir o tempo de produção. Tocar o "Orfeu" de Monteverdi hoje demora tanto como há 400 anos. Economicamente não era rentável nessa altura, como poderia ser rentável agora? Mas, se a ópera sobreviveu, há razões para isso, até económicas. A razão económica que fez surgir os teatros de ópera em Veneza no Séc. XVII foi a rentabilização dos palácios, das grandes propriedades imobiliárias dos nobres. Em vez de ter palácios vazios, construiam salas de ópera".
E: "E porque é que no Séc. XXI o Estado há-de financiar um espectáculo a que poucos têm acesso"?
P: "Eu entendo que é obrigação do Estado assumir este encargo, como assume com as escolas, as faculdades, os centros de pesquisa. É um dever cívico preservar e manter viva a cultura, da qual a música e a ópera, é parte importante. Olho para a ópera como uma forma de conhecer, de partilhar emoções, de encarar o mundo, que é própria da Europa.Estamos a celebrar os 50 anos do Tratado de Roma e é bom que tenhamos consciência de que a única verdadeira forma cultural que a Europa mantém e que exportou com sucesso para o mundo é a ópera."

Elvis Presley, cantor (1935-1977)

"Não sei nada sobre música. No meu ramo de actividade, não preciso de saber" (in "Publico" de 28/03/2007).

Bom senso: gente que nao se leva tão a sério como era suposto.


"Disse-lhe que faria tudo por ele, inclusivamente manter-me afastado" George Clooney, sobre o apoio velado que está a dar à campanha de Barak Obama às presidenciais americanas. Clooney acha que o apoio de estrelas de Hollywood aos políticos acaba por resultar de uma forma negativa. (Fonte: "Público" de hoje).
Já há quem comece a desmontar o mito de que o apoio incondicional de gente famosa não é tão eficaz em comunicação política como se pode crer à partida. Algumas derrotas notórias da política portuguesa, brasileira e americana o provam, nem é preciso dizer quais.