domingo, 1 de abril de 2007

Spiderman e cultura americana.


Robin-Hood, Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte-Cristo, Scaramouche, Zorro, a lista é infinita. Está no património genético da cultura ocidental o mito do herói mascarado ou uniformizado. Ou nem sempre, basta ser um proscrito que luta com tenacidade e destreza sobre-humana pelos seus ideais e que, faz por cumprir na ficção aquilo a que os outros comuns mortais na maioria das vezes não consegue na realidade: justiça.
Criado pelos novaiorquinos Stan Lee e Steve Ditko em 1960, talvez a maior fonte do sucesso da personagem de banda-desenhada Homem-Aranha seja as suas fraquezas, que o aproxima dos seus fãs, e a capacidade de posteriormente superá-las.
No que toca à série de cinema, muito do seu sucesso se deve à grande fidelidade do guião às histórias vividas pela personagem Homem-Aranha nos "fumetti". No terceiro episódio, a estrear a 4 de Maio nos E.U.A., a sofisticação desta fidelidade vai ao ponto de abordar o período do "fato negro", quando o herói vestiu durante algum tempo uma roupa diferente, que lhe conferia poderes especiais. O novo fato não foi muito do agrado dos fãs, o que ocasionou o retorno ao velho "colant" azul e vermelho.

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