quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Centros comerciais vão ser cada vez mais «de conveniência».

Esta notícia vem confirmar muita coisa que andamos a defender, a propor e a aplicar.
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(notícia da Agência Financeira) Estudo da Jones Lang LaSalle alerta para desejo de replicar fórmula «vencedora»
O mercado de retalho está a tornar-se pouco original, avança um estudo da Jones Lang LaSalle sobre a evolução dos centros comerciais a nível europeu. Por isso mesmo, espera-se que os próximos anos representem um período de desenvolvimento de centros comerciais de conveniência a nível nacional.
«No ponto em que nos encontramos, as principais tendências apontam para um maior desenvolvimento de centros comerciais de conveniência, caracterizados pela proximidade dos clientes-alvo, sendo que grande parte destes formatos deverá resultar da reabilitação de centros comerciais obsoletos», refere o presidente da Jones Lang LaSalle Portugal, Manuel Puig, em comunicado.
Na promoção destes empreendimentos será importante «a aposta na diferenciação», que passa pelo desenho do projecto, maior segmentação, variedade de produtos e preocupações ambientais.
A razão para esta tendência, que assenta no diagnóstico de «falta de originalidade» dos modelos de retalho deve-se, segundo o referido estudo, à «crescente internacionalização do sector» e ao desejo de «replicar uma fórmula vencedora».
Questões «verdes» ainda valem pouco
De acordo com a mesma análise, os retalhistas de moda ocuparam cerca de metade das unidades em cada um dos centros comerciais inaugurados durante o ano passado, com os retalhistas internacionais a dominar.
Além disso, os cinemas continuam a ser a âncora mais popular de lazer, presentes em 85 por cento dos projectos.
A Jones Lang La Salle esclarece ainda que os hipermercados são âncoras de cerca de 75% dos principais projectos em 2007 e 2008.
Em matéria de preocupações ambientais, o referido estudo refere que o tema está a ganhar importância, mas que «há poucas evidências de mercado que provem que as questões verdes estejam a influenciar os preços ou a capacidade de um projecto atrair retalhistas».

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